quarta-feira, 22 de maio de 2013

Sugestão de vídeos sobre tecnologia


VÍDEOS: "Help Desk Na Idade Média" e "Did You Know 2.0".



Considero os dois vídeos muito inteligentes e ilustrativos, uma vez que retratam algumas situações do nosso cotidiano e por isso alimentam muitas reflexões. 

É interessante perceber, por exemplo, no vídeo Help Desk Na Idade Média , dentre outras coisas, o comportamento humano diante do novo. O personagem retratado tem uma postura que, costumeiramente adotamos quando não conhecemos ou não temos familiaridade com dada situação, objeto ou pessoa. Ele adota a postura da reserva, pois não quer “correr o risco” de cometer algum erro que, no caso do vídeo, seria a perda de algum texto. Por vezes, preferimos a posição conservadora, e esta nos impede de ter importantes aprendizados. 

Outro fato interessante que o vídeo levanta, com sua dose de humor, é quando retrata que aquilo que hoje pra nós é um campo enigmático, amanhã pode tornar-se algo perfeitamente acessível, se realmente quisermos nos lançar a novas descobertas. E nesse contexto a troca com o parceiro mais experiente é válida para que o conhecimento seja construído. 
No segundo vídeo, Did You Know 2.0, destaco a inquietação que ele suscita quando questiona o papel da escola na formação do cidadão do século 21. Pelo fato do material ter sido produzido em 2006, notamos que uma avalanche de novas informações já faria parte dele se sua data de autoria fosse hoje. No entanto, quanto à distância alarmante do processo educacional em relação à celeridade da tecnologia, da comunicação e da informação, não percebemos, pelo menos em nosso país, uma mudança significativa e, acima de tudo, necessária. 

Depois de assistir esse vídeo é impossível não analisarmos a realidade da maioria das escolas brasileiras, onde o mundo apresentado parece só acontecer da porta pra fora, uma vez que não há planejamento estratégico institucional de políticas públicas que estruturem o sistema educacional a fim de que este ofereça ferramentas eficazes para a formação de pessoas que sejam competentes frente as novas demandas sociais.

Pesquisa sobre Educação Especial


O artigo, o qual desejo recomendar a leitura, está postado na plataforma DIVERSA – educação inclusiva na prática, que foi criada pelo Instituto Rodrigo Mendes, e objetiva discutir temas relevantes e compartilhar experiências na área da educação inclusiva.


O texto, escrito pela educadora Sônia Maria Rodrigues, sob o título “Educação Inclusiva e Formação Docente”, propõe uma interessante e pertinente reflexão sobre a questão da formação inicial e continuada dos professores, e a destaca como fundamental para que o processo de inclusão aconteça de fato nas escolas.

Dentre outros pontos, a autora aponta a fragilidade da formação inicial proposta pelas IES, nos cursos de licenciatura, que fazem apenas um recorte do tema educação inclusiva, caracterizando uma abordagem que não oferece uma formação consistente para os futuros docentes, o que compromete a sua prática inclusiva.

Boas reflexões!


RODRIGUES, SÔNIA MARIA. Educação Inclusiva e Formação Docente. Disponível em: http://www.diversa.org.br/artigos/artigos.php?id=1066. Acesso em 19/05/2013.

Documentos Legais que definem a Educação Especial


Em qualquer situação, ter respaldo legal é essencial para que possamos reivindicar nossos direitos, e na via de mão dupla, conhecer nossos deveres.
Nós, educadores, que defendemos um processo efetivo de inclusão, precisamos conhecer os documentos legais da educação, para solidificar a nossa prática pedagógica.
Por isso, eu lhe convido a analisar os materiais abaixo:





Coleção "A educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar"



Este material faz parte das publicações sobre Educação Inclusiva, disponibilizadas no site do MEC. Leitura essencial para todo educador. 
A Coleção é composta por dez fascículos, que podem ser facilmente acessados no link SECADI/MEC.
Você escolhe por onde quer começar...e boa leitura!

Fasc_01_-_A_escola_comum_inclusiva
Fasc_02_-_O_AEE_para_alunos_com_deficiência_intelectual
Fasc_03_-_Os_alunos_com_deficiência_visual_baixa_visão_e_cegueira
Fasc_04_-_Abordagem_bilíngue_na_escolarização_de_pessoas_com_surdez
Fasc_05_-_Surdocegueira_e_deficiência_múltipla
Fasc_06_-_Recursos_pedagógicos_acessíveis_e_comunicação_aumentativa
Fasc_07_-Orientação_e_mobilidade,_adequação_postural_e_acessibilidade
Fasc_08_-_Livro_Acessível_e_informática_acessível
Fasc_09_-_Transtornos_globais_do_desenvolvimento
Fasc_10_-_Altas_habilidades_-_Superdotação


EAD: UMA TENDÊNCIA NO MUNDO GLOBALIZADO



O mundo globalizado reside hoje na era da comunicação. Facilmente e continuamente recebemos informações dos quatro cantos do planeta, numa dinâmica que impressiona até mesmo os mais incrédulos. A velocidade, a intensidade, sem perder de vista, a intencionalidade das informações que recebemos, guardadas as devidas proporções e o contexto sociocultural, reflete o estilo de vida da maioria da população.


O processo educacional não pode e nem deve estar alheio a essa verdadeira revolução comunicacional. Nós educadores precisamos primar pela prática constante da investigação e da pesquisa, e a modalidade de ensino a distância propicia tais posturas profissionais, uma vez que permite, devido a sua estrutura, ressignificarmos as variáveis tempo e espaço. 


As contingências da realidade que nos cerca, essencialmente a nós educadores, que assumimos, vez por outra, vários papéis, tanto na vida pessoal quanto na área profissional, podem limitar a possibilidade da formação continuada e em serviço, quando tratamos de um modelo de educação exclusivamente presencial. Por isso é que cada vez mais fazemos sim a opção pela EAD. 

No entanto, há que se considerar as características desta modalidade e as exigências que nos impõe se, de fato, objetivarmos uma educação de qualidade que conduza a aprendizagem significativa. Para ser um aluno de um curso de EAD é essencial organização, determinação, disciplina, compromisso, interesse e dedicação. É importante destacar que tais qualidades também são primordiais no modelo exclusivamente presencial, mas neste, por temos a figura do professor/mediador mais presente durante todo o processo e pela regularidade dos encontros presenciais, costumamos adotar uma atitude diferenciada daquela, quando somos os gestores da nossa aprendizagem, levando em consideração a flexibilidade que caracteriza a EAD. 

As dificuldades são parte da caminhada, e acredito que a mais crucial delas seja mesmo a escassez do tempo, mas podemos superá-las se além de cultivarmos as qualidades já citadas, participarmos de um ambiente educacional estimulante, instigante e desafiador, e isso depende não só da nossa motivação interna, mas de fatores externos, tais como: a organização e acessibilidade do ambiente virtual, a interação eficaz com os colegas, tutores e coordenação do curso, a riqueza dos materiais disponibilizados e sugeridos pela equipe formadora e a diversidade das atividades propostas. Acrescento ainda que todo o planejamento do curso deve estar pautado na tematização da nossa prática, para que de maneira mais sólida possamos construir conhecimento e reinventar o nosso fazer pedagógico.